segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Fogo amigo 

Como em todas as guerras que já ocorreram, a participação de agentes geopolíticos não se restringe aos países ou "instituições" que estão brigando, e sim a uma extensa gama que locais e pessoas que tem diferentes interesses.
No Kosovo não foi diferente. A província, que apesar de estar sob o "domínio" sérvio ( formava junto co outros países a Iugoslávia)  tem sua população composta 90% de albaneses e  religião mulçumana predominante. Esse fatores ligados ao movimento de separação que ocorria em toda a Iugoslávia, fez com que o movimento de libertação do Kosovo tomasse mais força e juntamento com forças paramilitares, o povo kosovar começou uma batalha pela independência. 
O presidente da Iugoslávia, da qual a Sérvia fazia parte,  não aceitou a tentativa de independência do Kosovo, e começou, então uma guerra. 
A partir desse momento, entra em ação um outro ator geopolítico: a OTAN, que veio em uma tentativa de ajudar o povo kosovar, mas o verdadeiro motivo era para manter a hegemonia e dominação cultural americana ao qual o mundo estava sujeito.
O exército sérvio e as forças da OTAN começam a se atacar constantemente. 
O termo fogo amigo surge, pois tecnicamente a OTAN estava lutando contra a Sérvia, mas o povo Kosovar também era composto de sérvios, o que fazia com que ela atacasse um inimigo que era também o protegido. 
Esse termo ficou muito famoso, também, pelo fato de e 15 de abril de 1999, um esquadrão de caças da OTAN atacou uma coluna de refugiados kosovares que se deslocavam em tratores e haviam sido identificados como tanques sérvios.

Retrato atual das tentativas de independência do Kosovo
A charge acima retrata bem o momento atual das tentativas de independência do Kosovo.  Os Estados Unidos tentando manter a hegemonia de dominação e a Rússia, com a influência que exerce sobre a Sérvia apoiando-a 

Crítica a ajuda humanitária da OTAN.
O fato é que a guerra é eminente nesses locais, devido aos problemas étnicos que dificilmente podem ser "consertados". O sentimento nacionalista e de inimizade que é nutrido e repassado de geração em geração dificulta e muita a busca pela paz.  Os interesses de quem apoia este ou aquele lado não são pela simples independência, mas por dominação cultural, capital e outros.

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